DISCÓBOL
ASSIM SE LANÇA UM DISCO
POR ANTÓNIO JORGE
ANTÓNIO JORGE
Alfacinha, capricorniano de nascimento e benfiquista por convicção. Diz que a melhor forma de conhecer a verdadeira Lisboa continua a ser o popular 28 da Carris. Homem da Rádio desde que se lembra e mais tarde da Televisão, sente-se cada vez mais seduzido pelas palavras e pelos livros. A fotografia é também uma paixão de sempre, tal como a música – particularmente a portuguesa.
Lema de vida: partilhar é preciso, mas comunicar é essencial.
DISCO #6
Maro é uma jovem portuguesa de 23 anos, residente em Los Angeles e que, digo eu, será brevemente um caso sério na música portuguesa.
“Eu sinto que por ter tantas influências e por ouvir músicas tão diferentes, também o que vou fazer vai ser um bocadinho assim. Quero imenso aprender com pessoas que tocam outras coisas e fazer parte disso e trazer isso para a música que me sai mais naturalmente”. Nascida em Lisboa, editou no Verão passado, a terceira parte do seu álbum estreia (sem título) agora disponível em várias plataformas digitais – o disco está organizado de forma cronológica o que nos permite desde logo conhecer um pouco melhor a sua história. Mariana Secca cresceu num ambiente musical. É neta de uma pianista e filha de um músico não profissional. Estudou piano a partir dos 4 anos, fez o Conservatório apaixonando-se pela guitarra, pelo canto e pela composição.
Inscreveu-se numa escola em Boston fez as malas e fui atrás da sua decisão – a música. A Internet foi encurtando distâncias e saudades. Atualmente vive em Los Angeles porque sente que ali há coisas para descobrir. A internet é agora o seu maior aliado, e por isso tem planos para criar uma editora própria para os seus discos e para outros bons projetos musicais. A estreia em palcos nacionais aconteceu a 6 de julho no Teatro Capitólio, em Lisboa e a 8 na Casa da Música no Porto – duas noites, segundo a critica, verdadeiramente surpreendentes.
Maro é muito mais que um nome a fixar – é uma dádiva.