DISCÓBOL
ASSIM SE LANÇA UM DISCO
POR ANTÓNIO JORGE
ANTÓNIO JORGE
Alfacinha, capricorniano de nascimento e benfiquista por convicção. Diz que a melhor forma de conhecer a verdadeira Lisboa continua a ser o popular 28 da Carris. Homem da Rádio desde que se lembra e mais tarde da Televisão, sente-se cada vez mais seduzido pelas palavras e pelos livros. A fotografia é também uma paixão de sempre, tal como a música – particularmente a portuguesa.
Lema de vida: partilhar é preciso, mas comunicar é essencial.
DISCO #7
Beatriz Nunes canta, compõe e é professora de voz na Escola de Jazz do Barreiro e na Escola Profissional Ofício das Artes, em Montemor-o-Novo. Começou a cantar ainda muito jovem no Coro da Academia dos Amadores de Música de Lisboa e aí iniciou estudos na guitarra clássica. Passou pelo Curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional e em 2014 concluiu a licenciatura em Música Jazz na variante voz, na Escola Superior de Música de Lisboa. No mesmo ano recebeu uma bolsa do New York Voices Summer Camp, onde estudou técnica vocal e composição.
Em 2011 é convidada por Pedro Ayres Magalhães para assumir as vozes dos Madredeus – grupo com quem grava os álbuns “Essência” e “Capricho Sentimental”.
“Canto Primeiro”, o álbum estreia editado em nome próprio em 2018 é uma inevitabilidade da sua já vasta e rica carreira musical.
Um disco que, segundo Beatriz revela canções portuguesas cruas e cristalinas que convidam não só ao sonho, mas também à contemplação. E estão lá as heranças clássicas, jazzísticas e a música portuguesa, seja ela de cantautor ou não – e nada colide: tudo se harmoniza.
“Canto Primeiro” é acima de tudo, um disco em português que está num patamar que infelizmente (ainda) tropeçamos poucas vezes.